Agressor invisível, será que você esta sendo atacado?
- Audrey Braga
- 14 de out. de 2016
- 3 min de leitura

Hoje iremos falar de um agressor praticamente “invisível”, mas que faz uma bagunça bem grande em nosso organismo!
Os Fungos!!!
Sabe aqueles sintomas tão comuns hoje em dia?:
Candidíase de repetição;
Fadiga crônica;
Vontade exagerada de doces;
Distensão abdominal (estufamento);
Irregularidade menstrual;
Queda de cabelo;
Colite e síndrome do intestino irritável;
Nervosismo, depressão, ansiedade, dificuldade de concentração e memória;
Alergias, micoses, frieiras, aftas, assaduras, rosácea, enxaquecas, etc
Ufa....pois é, todos esse sintomas, podem estar relacionados a um único problema, a Síndrome fúngica!!!
Vamos entender!

O nosso organismo possui um complexo sistema que mantém o equilíbrio entre as boas e as más bactérias e fungos. Quando temos desequilíbrio na microbiota intestinal (chamada DISBIOSE), favorecemos o crescimento fúngico e de microrganismos que até então tinham pouca virulência e irão se tornar agressores do nosso organismo, promovendo o surgimento de sintomas (aqueles citados) ligados a Síndrome Fúngica.
Mas por que os fungos crescem assim dentro do nosso organismo?
A alimentação desiquilibrada, consumo regular de açúcares, leite e derivados, pães, bolachas, bolos, farinha, álcool, embutidos, cafeína e produtos industrializados. Além, do consumo regular de alimentos com alto poder alergênico (neste caso deve se avaliar quais os alimentos para cada pessoa podem estar envolvidos), ou seja, alimentos que possuem proteínas de difícil digestão, também promovem disbiose, pois são matérias primas para a fermentação de bactérias patogênicas, favorecendo o crescimento fúngico.
Também podem estar associados ao uso frequente de antibióticos, laxantes, anticoncepcionais, antiácidos, corticoides, e o tão presente estresse (por causar neutropenia e imunossupressão), estes fatores em geral levam ao crescimento fúngico.

Mas nem tudo esta perdido!!!
Tratamento
O equilíbrio da “ecologia” orgânica, é determinante para nossa saúde, pois, as bactérias probióticas (do bem) competem com as bactérias patogênicas (do mal) e com os fungos por locais de fixação nas mucosas e pelos nutrientes. Além disso, as bactérias probióticas produzem antibióticos naturais e substâncias como peróxido de hidrogênio para combater microrganismos prejudiciais ao nosso organismo.
Para que haja o reequilíbrio, deveremos propor em primeiro lugar, a recuperação da microbiota saudável e da correta permeabilidade intestinal (correção da função intestinal) que dependerá de uma boa alimentação. A partir deste ponto, poderemos ter absorção adequada de nutrientes para aumentar o sistema imunológico, e aí então, fazer a destoxificação orgânica, (já falado em varias matérias neste blog) em especial da função hepática.
Portanto, mesmo que seja necessária a utilização de intervenção medicamentosa e/ou fitoterápicas, somente com o resgate de bons hábitos e comportamento alimentar conseguiremos evitar a proliferação fúngica. Além da correção alimentar, podemos utilizar alguns suplementos e fitoterápicos que auxiliarão no resgate do equilíbrio orgânico:
Suplementos com atividade antifúngica: óleo de orégano, extrato seco de cranberry e óleo de alho;
Suplemento para tratamento da disbiose: probióticos e prebióticos;
Imunomoduladores: ômega 3, L-glutamina e vitamina D;
Antioxidantes e com função imunológica: vitaminas do complexo B, vitaminas A, E, Se, MG, Mn, Fe, Iodo, Cu e Zn.
Chás com ervas antifúngicas: angélica, alcaçuz, camomila e ipê roxo;
O ácido málico pode ser utilizado em casos de cansaço excessivo, apatia, prostração e sonolência, pois ele estimula produção de energia mitocondrial, a qual é diminuída pela síndrome fúngica.
Claro, que como sempre, cada caso é um, e deve ser analisado individualmente, por isso, procure um nutricionista habilitado!
Referencias Bibliográficas:
CARREIRO, Denise Madi; VASCONCELOS, Luana; AYOUB, Maria Elisabeth. Síndrome Fúngica: uma epidemia oculta. São Paulo: Referência Ltda, 2009
PELEGRIN, Fernanda et al. Nutrição funcional no tratamento da candidíase vaginal. Revista Nutrição, Saúde e Performance. Ed. 43. São Paulo. pg 38-44.
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